Projeto das Escolas Firjan SESI leva alunos ao teatro e discute diversidade - Escola Firjan SESI

Blog

A peça "Ninguém Sabe o Meu Nome" está fazendo sucesso entre os alunos


O projeto Diversidade em Evidência das Escolas Firjan SESI trata de temas como racismo, etnia, questão de gênero e religiosa, com alunos da Educação Infantil até o Ensino Médio, através de ações diferenciadas. Uma atividade que está chamando a atenção da garotada é a peça premiada "Ninguém Sabe o Meu Nome", que será encenada nesta terça-feira, 27/09, no Teatro SESI Caxias, para turmas desse município da Baixada e de Petrópolis, na Região Serrana.

Em 14/09, o espetáculo teatral emocionou 320 alunos do Ensino Médio de sete escolas da Região Metropolitana do Rio, no Teatro SESI, na Cinelândia, Centro da capital. A peça conta a história de uma mãe negra ao criar um filho num contexto racista. Após a encenação, houve um bate-papo entre a atriz Ana Carbatti, a socióloga Raissa Imanni, a colaboradora Julia Costa e os estudantes, sobre as questões levantadas no texto.

A aluna Ana Julia Sant'anna Machado, da Escola Firjan SESI Tijuca, gostou tanto da peça que gostaria que todos pudessem assisti-la, de todas as raças. “ Eu amei a peça, foi uma experiência incrível, muito imersível, muito forte; me emocionou bastante ver uma coisa que é uma realidade para todas as mães pretas, inclusive a minha. É uma realidade próxima, porém com a visão de outras pessoas”, declarou.

Desde 2019, as Escolas Firjan SESI vêm realizando muitas ações culturais que trazem o debate sobre a diversidade. Esse tipo de conteúdo é transversal nas disciplinas. A instituição estimula os professores a discutir os temas e disponibiliza material escolar sobre raça, etnia, gênero e questão religiosa. Para os alunos mais novos, são desenvolvidas atividades na biblioteca com uma coleção de livros que tratam desses temas. Os autores também costumam ser convidados para conversar com as turmas da Educação Infantil ao Ensino Fundamental II.

“Mesmo com essas iniciativas, a escola não está imune ao racismo cotidiano. Quando identificamos casos assim, a abordagem é pedagógica. É uma oportunidade para aproveitar do ponto de vista pedagógico e tratar o tema, sem punição”, explica Fabio Rodrigues, analista de Educação Básica da Firjan SESI.