O evento acontece na capital federal entre os dias 15 e 18 de março com a participação de cerca de 2 mil estudantes.
O momento mais esperado por jovens robotiquers está chegando. O Festival SESI de Robótica 2023 vai tomar o Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, entre os dias 15 e 18 de março, com as competições FIRST® LEGO® League (FLL), FIRST® Tech Challenge (FTC), FIRST® Robotics Competition (FRC) e F1 in Schools.
Nesta temporada, crianças e adolescentes de 9 a 18 anos devem buscar soluções para desafios ligados à energia. Para isso, eles aplicam conceitos de ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática para criação de projetos de inovação, além da construção e programação de robôs, que devem completar missões.
Neste ano, o SESI será o operador oficial da FRC no Brasil, categoria em que estudantes do ensino médio constroem, com kits de peças doadas por indústrias de diversos segmentos, e programam robôs de até 55 kg e 1,5 metro de altura para competição em arena. Esta é a primeira vez em que ocorre um evento oficial do FRC no país e o tema da temporada é Charged Up, na qual estudantes do ensino médio são convidados a usar o poder da engenharia para garantir acesso à energia acessível, confiável, sustentável e moderna para todos. Serão 520 estudantes, de 44 equipes (3 equipes da Colômbia, 9 de escolas públicas, 3 de escolas privadas e 29 de escolas SESI e SENAI).
Participação das escolas Firjan SESI
Três equipes irão representar o estado do Rio de Janeiro na competição de FRC. Da Escola SESI Resende, sai a equipe Nine Tails, formada por 15 membros, três mentores e três apoiadores. Professor responsável pelo grupo, Claudiomir do Nascimento Faria explica que o torneio nacional de FRC acontece nos Estados Unidos. Então, a etapa realizada em Brasília será regional. “Como só existia uma única equipe no estado, outras duas foram convidadas para participar deste primeiro torneio oficial de FRC no Brasil. A nossa expectativa é conhecer a competição e tentar mostrar o nosso melhor, uma vez que é a primeira vez de todos em um torneio de FRC.”
O ritmo de treinamento tem sido intenso. Claudiomir conta que os alunos se dividem em equipes de marketing e social, elétrica, mecânica e programação e que estão treinando das 8h às 20h, de segunda a sexta-feira, e das 8h às 17h, aos sábados, além de realizarem ações sociais como plantio de árvores, campanhas de doação de sangue, oficinas de tecnologia em escolas públicas.
Um dos professores responsáveis pela Tucanus, Vagner Jandre Monteiro, conta que o objetivo delimitado para equipes de FRC é a construção de um robô, de até 55kg, que consiga pegar e posicionar cones e cubos (objetos do jogo) em locais específicos da arena. Além disso, o protótipo deve se equilibrar na chamada “charge station”, plataforma com movimento análogo a uma gangorra. “Todas essas tarefas ocorrem em round de dois minutos e meio, sendo que, nos 15 segundos iniciais o robô deve executar tarefas sem que seja sendo operado. Por isso, nesta reta final, estamos trabalhando bastante nos ajustes do robô e focando no treinamento dos pilotos”, comenta Vagner.