Clube de Linguagens: estudantes criam seus próprios poemas - Escola Firjan SESI

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Os alunos da Escola Firjan SESI Benfica trabalharam sobre o tema "Violência contra a mulher"


Nesse bimestre, o Clube de Linguagens da Escola SESI Benfica dedicou-se ao estudo e produção de poemas com a temática "Em relação à violência contra a mulher, o clube de linguagens mete a colher". A iniciativa foi liderada pela professora Suelen Coutinho e contou com a participação ativa dos estudantes. O projeto teve início com uma dinâmica em que os alunos escreveram frases machistas em post-its, com o objetivo de desconstruí-las e valorizar as mulheres. Em um debate regrado, os estudantes discutiram sobre a importância de desconstruir tais frases e como elas perpetuam a violência contra a mulher.

Na sequência, os estudantes confeccionaram um painel de fotos com placas contendo essas desconstruções e postaram nas redes sociais, a fim de conscientizar a sociedade sobre a importância de combater essa prática. Mas não parou por aí, os alunos, por iniciativa própria, criaram vídeos com base nas desconstruções. Esses vídeos foram postados no Instagram da escola como estímulo ao engajamento dessa causa pelos seguidores, sejam eles estudantes de turmas não participantes, responsáveis, professores, entre outros.

. Eles usaram a poesia como uma forma de expressão para mostrar a sua indignação com relação à temática e a importância da igualdade de gênero. As poesias foram lidas em voz alta e emocionaram a todos os presentes. Essa escolha da poesia como forma de expressão foi muito acertada, pois a arte é uma ferramenta poderosa para sensibilizar as pessoas. Como afirmou a escritora e ativista Maya Angelou: "Não há maior agonia do que carregar uma história não contada dentro de você". E é isso que esses jovens estão fazendo: contando histórias que muitas vezes não são ouvidas, as quais serão registradas em um livro de poemas.

Para os estudantes, o projeto foi uma oportunidade de aprendizado e reflexão sobre um assunto que muitas vezes passa despercebido. Segundo o aluno Felipe Maiorano da Silva, "participar desse projeto me fez enxergar a violência contra a mulher de uma forma diferente. Eu entendi que precisamos desconstruir essas frases machistas, fazendo nossa parte nessa luta". Já para Julia Souza do Nascimento "Eu sempre quis me engajar em algo que pudesse fazer a diferença. E essa iniciativa foi uma oportunidade para aprendermos mais sobre um tema tão importante e buscarmos a igualdade de gênero. E como disse a ativista e escritora americana Audre Lorde: "Não podemos nos permitir sermos silenciados. Precisamos usar todas as ferramentas que temos à nossa disposição para mudar o status quo".